Pesquisar este blog

segunda-feira, 9 de março de 2009

O HOMENAGEADO

Sr. Desembargador Silvério Soares

Silvério Soares de Souza, filho legitimo de Antonio Bento de Souza e Maria Soares de Souza, nasceu a 26 de outubro de 1887 em Areia Branca, Rio Grande do Norte, onde fez o curso preparatório em Mossoró com o professor Antonio Gomes de Arruda Barreto e outros e prestando exames em Natal e João Pessoa.

Cursou os três primeiros anos de Direito na faculdade de Fortaleza, Ceará, e os últimos no Recife, onde se formou em 17 de dezembro de 1912.

Nomeado professor da Escola Elementar Masculina de Mossoró, em 7 de fevereiro de 1912, esteve nossas unções até 15 de janeiro de 1913, quando foi designado para o cargo de 1º juiz Distrital de Jardim de Angicos.

Em 22 de julho de 1913, foi nomeado promotor público da Comarca de Mossoró e, em 1915, eleito deputado estadual Constituinte. Em 2 de abril de 1918, mas uma vez nomeado promotor interino de Mossoró em 14 de junho de 1918 inspetor do Ateneu Norte Rio Grandense.

Em 13 de fevereiro de 1919, foi nomeado juiz de Direito da Comarca de Martins, onde se casou, em 20 de junho de 1922, com D. Eponina Fernandes de Oliveira. Presidiu a sessão solene do centenário da Independência, improvisando belíssimo discurso. Muito sofreu, moralmente, com a passagem de Lampião na Comarca em 1927, depredanto, roubando e matando.

A 5 de janeiro de 1928 foi removido para Natal e a 31 de maio de 1929, promovido a desembargador. Em 1931, nas funções de Procurador Geral do Estado, emitiu longo parecer contra o físico, no executivo contra MF do Monte e Cia, sofrendo muitas acusações da imprensa revolucionaria inclusive o órgão odicial, mas seu aparecer foi aceito pelo Tribunal de Justiça e depois pelo Supremo Tribunal Federal, unanumamente

E pai do Dr. Raimundo Soares de Souza, advogado em Mossoró e do Dr. Paulo Fernandes Soares de Souza.

Faleceu de uremia no Recife, a 1 de novembro de 1933. A 20 de janeiro de 1949, seus amigos e admiradores lhe erigiram um busto em bronze, na cidade de Areia Branca, na Praça João Pessoa. Em Martins, há uma rua com seu nome.

Influenciado por seu intimo amigo Cel. Demétrio Lemos, tio legitimo de sua esposa, tornou-se grande admirador de Augusto Conte e Dali, os nomes dados a, quase todos os filhos, conforme recomendação de positivismo: Paulo, Joana D´arc (doutora em filosofia), Heloisa (normalista diplomada e freira Dorotéia), Beatriz (diplomada também) e Gutemberg (engenheiro civil).

Doutor Silvério Soares de Souza era progenitor do doutor Raimundo Soares, ex-prefeito Municipal de Mossoró, figura humana de excepcional projeção e julgamento do doutor Raimundo Nunes personifica um dos mais autênticos valores filosóficos da sua geração doutrinados na tradicional faculdade de Direito do Recife.

Nenhum comentário:

Postar um comentário